Eu não me lembro.

 Não me lembro quando, como e porque eu comecei a agir impulsivamente.

Coração acelerado, a atitude desenfreada-um descontrole de uma ansiedade que surge do nada.

Mente inquieta, mente agitada.

Mas isso faz parte de mim, eu sou assim.

Para me acalmar eu escrevo sem parar, mas, não sei realmente a que conclusão, eu irei chegar.

Eu tento conversar comigo mesma, mas sem concordar, o meu coração fraqueja. O que será que a minha alma, tanto deseja?

Talvez eu não seja um ser humano assim tão forte; talvez ela não queira que eu me importe...

E se tudo, na verdade, dependesse apenas da sorte?

Imagem de Aristal Branson por Pixabay

Este é um pequeno conto de 36 páginas   que escrevi no ano de 2021, ele narra sobre um encontro profético entre o mundo dos seres celestiais e o dos seres humanos.

Sou loucamente apaixonada por séries asiáticas e esta história que criei foi inspirada no dorama coreano Whatch Black -criado em 2017 por Kim Hong-sun.

Obviamente não se compara ao dorama em toda a sua genialidade,mas,gosto de escrever e a minha mente adora fantasiar histórias impossíveis.Se você é como eu,  gosta de ler e não tem problema em ler páginas repletas de escritas melosas e não reais-recomendo este meu livro.

Loja do livro:loja.uiclap.com

 

Kuarup

                                                   CiganaVida por Pixabay
 

Uma tribo indígena que vivem no alto do Xingu, realizam um ritual denominado de Kuarup para celebrar os mortos.

Com a intenção de trazer os mortos de novo à vida, os indígenas recebem em sua aldeia outros indígenas de diversas localidades com muita dança e muita alegria.

O ritual dançante feito visando homenagear pessoas mortas é oferecido ao Deus Mawitzimin.

Depois de muita roda e de muito bater os pés no chão, durante o ritual, todos se reúnem e cortam um tronco de árvore Kuarup-este tronco é lindamente decorado com flores, tintas,penas e depois lançado as águas.

Enfim,os indígenas usam a dança para praticar os seus rituais e demonstrar, mediante coordenados movimentos ,a sua gratidão por sua vida ao Universo.

Poema de amor não correspondido.

 

                                               Imagem de Alexa por Pixabay

Como você se sente quando ama alguém que não o ama de volta?

Já amei sem ser correspondida;

Sofri, chorei, mas estava decidida;

Tentei ser feliz ao lado do que parecia ser o grande amor da minha vida;

Fui iludida.

Compartilhei toda a minha energia à alguém que nada merecia;

Lágrimas eram constantes e esse amor tornou-se desinteressante;

Não resistiu ao tempo, pois vivia em tormento;

Foi destrutivo;

Um tempo perdido;

Um coração totalmente destruído;

Naquela época chorei e pouco realizei;

Mas tentei e não exitei;

E assim foi que me aproximei e amei;

Amor intenso;

Amor com envolvimento;

Dediquei cada  momento;

Antes dessa experiência,não imaginava que um sentimento tão bonito,poderia trazer tanta DOR e LAMENTO.

Fora da janela.

 I                                          magem de Berkan Küçükgül por Pixabay

Fora da janela a chuva cai delicadamente.

Cai fria e em pequenas gotículas sobre a pele de quem não tem medo e ousa enfrentá-la.

É constante, porém benevolente, o seu toque sútil purifica a alma de muita gente.

Fora da janela,a chuva provoca o silêncio de passos e pisadas,só é possível ouvir a água.

O céu está encoberto por névoas brancas repletas de mistérios.

Inevitavelmente um suspiro surge,como é bom poder testemunhar os processos mágicos da natureza.

Fora da janela,o tempo chuvoso trouxe descanso e sossego.

Fora da janela,cada chuvisco traz uma incrível sensação de aconchego.

Embarcação Fantasma

                        Imagem de Bing Naranjo por Pixabay

Certa noite eu tive um sonho muito real de uma embarcação fantasma que me levava em uma viagem para conhecer o mundo sobrenatural.

Durante o percurso fiquei impressionada com a alegria que os fantasmas transmitiam ao cantarolar músicas e brindar sobre a vida...

O navio em toda a sua estrutura nada tinha de mórbido ou assustador, era feito de cores brilhantes que fazia nos sentirmos acolhidos e felizes.

Quis aproveitar aquele momento e não desejei logo acordar.

Ouvi piadas e dei boas risadas.

Apesar de ter sido um sonho breve,eu aprendi muito naquela noite.

No dia seguinte ,despertei sem sentir medo das inúmeras situações que a vida nos traz e estava pronta para recomeçar!

Não,não eram bombons!

 No ano de 2006,Carmem recebeu em suas mãos, um presente singelo, porém, extremamente significativo.

Era noite e o seu namorado e atualmente marido, Alexandre, visitou ela, levando consigo um presente que tinha o mesmo tamanho das palmas das mãos de Carmem.

Quando Carmem abriu a embalagem de presente, deparou-se com um lindo, fofo e delicado coração.

Confeccionado em cerâmica e na cor vermelho-Ferrari, aquele coração sorridente ficou registrado para sempre na memória de Carmem.

Mulher romântica que adora fofices, ela ficou apaixonada por aquela versão palpável do que hoje conhecemos como emojis.

Toda feliz, ia agradecendo o seu namorado pela coração recheado de bombons, quando ele a interrompeu e pediu para que ela abrisse  o coração.

Carmem não pode acreditar e deu um pulo de tamanha alegria quando descobriu que dentro daquele apaixonante objeto:

-Não,não eram bombons!,Era nada mais, nada menos do que uma chave...

A chave que iria abrir a porta do primeiro lar doce lar deles.